O evento foi organizado pela Associação Comercial e Industrial (Acicam) e o Sindicato Empresarial do Comércio (Sindiempresarial) como objetivo de elencar as propostas que serão levadas pelas duas entidades a comissão criada recentemente pela administração municipal para tratar da questão. Celso Pereira Júnior (da Loja Riolar) e Alcir Rodrigues da Silva (Marujo Sport) são os representantes da Acicam na comissão, que tem ainda a participação do presidente do Sindiempresarial, Nelson Bizoto.
Na abertura do encontro foi destacado que o contrato com a empresa que explora o serviço se estende até 2031 e que “o sistema recebe mais elogios que críticas, mas é indiscutível que precisa de ajustes. Enfim, precisa ser aprimorado”, enfatizou o presidente da Acicam, Francisco Viudes.
Já o presidente do Sindiempresarial, Nelson Bizoto, salientou que o Pare Azul “é extremamente necessário e importante para a cidade, mas pode e deve ser melhorado”, acentuou. Ele lembrou que antes da implantação do sistema, os funcionários das empresas estacionavam seus veículos na frente do estabelecimento vizinho “O problema é que os colaboradores dessa empresa faziam o mesmo com o vizinho e quando o comércio começava a funcionar já não tinha vagas de estacionamento para os clientes, os consumidores”, recordou Bizoto.
Sugestões
A reunião desta sexta-feira foi realizada no auditório da Acicam e os participantes apresentaram grande número de sugestões. Entre elas, o envio de notificação da autuação para o celular do proprietário ou usuário do veículo cadastrado; criação de tempo de tolerância, acumulação de tempo pago e não utilizado de estacionamento (stop), intervalo na cobrança durante o período de almoço (sobretudo nas imediações de escolas), aquisição de crédito para estacionamento junto aos próprios monitores de rua (facilitando principalmente para visitante de outras cidades e pessoas que têm dificuldade no manejo digital).
Os participantes também reclamaram do valor das multas, pediram para que a área abrangida pelo Pare Azul não seja ampliada e que os monitores que atuam nas vias públicas recebam treinamento para melhor atender aos usuários do sistema. Também foram feitas denúncias de que itens previstos no contrato de concessão não estão sendo cumpridos pela empresa e de problemas na sinalização, por exemplo.
No encontro foi lembrado que o software do Pare Azul foi desenvolvido por empresa local e que o atendimento de demandas da comunidade passam necessariamente pelo diálogo e o entendimento.
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