Suspeitos
O grupo criminoso é composto por lideranças indígenas, empresários, funcionários públicos, líderes sindicais e corretores de imóveis. Eles são acusados de vender ilegalmente terras situadas em áreas de proteção ambiental e terras indígenas tradicionais, pertencentes à etnia Akroá-Gamella. Os terrenos em questão estão localizados em Morro d’Água e Barra do Correntinho, nos municípios de Baixa Grande do Ribeiro, Uruçuí, Bom Jesus e Currais.
Mandados
Durante a Operação Aldeia Verde, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em cinco endereços, abrangendo as cidades de Teresina, Currais (PI), Bom Jesus (PI), Mamborê (PR) e Maringá (PR).
Crimes
As investigações da PF revelaram que o grupo criminoso utilizava documentos falsificados para se apropriar ilegalmente das terras, além de recorrer à violência e ameaças para expulsar os antigos ocupantes. O esquema contava com a participação de funcionários públicos, que validavam a falsificação de registros imobiliários.
Os envolvidos na Operação Aldeia Verde são investigados por crimes como ameaça, incêndio, associação criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa e invasão de terras da União. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) continuam trabalhando no caso, buscando identificar outros possíveis participantes da organização criminosa.
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