A vítima, uma mulher de 29 anos, relatou que estava levando suas filhas para a igreja quando percebeu que um indivíduo sem camiseta e vestindo shorts pretos a observava, bem como suas filhas. Após deixar as filhas na igreja, a vítima retornava para casa pelo mesmo trajeto, quando o mesmo indivíduo, agora sozinho, fez um comentário de cunho sexual que ela não compreendeu.
Percebendo a má intenção do indivíduo, a vítima atravessou a rua e continuou em direção à sua residência. Enquanto caminhava pela calçada, ela ouviu passos de alguém se aproximando por trás. Ao se virar, o indivíduo que havia feito o comentário a abordou correndo e passou a mão em suas nádegas, dizendo "É assim que se faz". Em seguida, ele fugiu pela Rua Tarumã, em sentido oposto ao que ela caminhava.
Um morador da região, que estava a meia quadra de distância, presenciou a aproximação do indivíduo e sua fuga. Ao perceber que a vítima estava chorando, ele se aproximou e perguntou o que havia acontecido. Ela relatou o ocorrido e o morador a levou até sua residência, prestando assistência e acionando a Polícia Militar.
Após coletar as informações e características do autor (homem branco, magro, cabelo curto castanho claro/quase loiro, vestindo shorts preto, sem camiseta e descalço), a equipe iniciou buscas nas proximidades.
Ao passar novamente pelo local do crime, um indivíduo com as mesmas características foi avistado e abordado. Durante a busca pessoal, foi encontrado apenas um aparelho celular com o abordado, que foi identificado como um homem de 27 anos. Ele relatou que estava na casa de um amigo e indo para casa. O homem apresentava escoriações nos braços e ombros, além de estar suado como se tivesse corrido.
Diante das características do abordado serem as mesmas informadas pela vítima, uma foto dele foi apresentada à ela, que o reconheceu sem nenhuma dúvida como sendo o autor do atentado violento ao pudor. Após o reconhecimento por parte da vítima, o homem foi informado sobre seus direitos, incluindo o de permanecer em silêncio. No entanto, ele negou os fatos quando questionado sobre o ocorrido.
Diante da negativa e do reconhecimento da vítima, o homem foi preso em flagrante delito e conduzido à Delegacia de Polícia. A vítima foi encaminhada para a Delegacia em outra viatura que chegou em apoio.
O caso será investigado pela Polícia Civil, que deverá apurar a veracidade dos fatos e apurar a responsabilidade do autor.
Em caso de presenciar ou ser vítima de crimes como este, ligue imediatamente para o 190 (Polícia Militar). A denúncia é fundamental para que os criminosos sejam identificados e responsabilizados.
A segurança é um direito de todos e um dever do Estado. Colabore com as autoridades e faça a sua parte!
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