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A confirmação do Laboratório Central do Estado saiu na sexta-feira, mas a morte foi no dia 13 do mês passado. A menina morava no município paranaense de Renascença.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Paraná, ela recebeu o diagnóstico de Síndrome Respiratória Aguda Grave no início de dezembro, foi atendida em um hospital regional em Francisco Beltrão, mas apesar dos esforços médicos, acabou morrendo.
Segundo a secretaria, o metapneumovírus humano é um vírus respiratório comum, conhecido desde 2004, em geral causa sintomas leves parecidos com os da gripe. Mas em alguns casos pode evoluir para uma Síndrome Respiratória Aguda Grave, como aconteceu com a criança.
E a vacinação contra a Covid-19 e a Influenza, a gripe comum, são as principais formas para prevenir complicações e reduzir as mortes, de acordo com a secretaria de Saúde.
A China tem enfrentado um surto de metapneumovírus nas últimas semanas. E segundo o Ministério da Saúde, a pasta acompanha a situação no país. E até o momento, não há alerta internacional emitido pela OMS, a Organização Mundial da Saúde.
O metapneumovírus humano (HMPV) não é novo. Foi identificado em 2001, na Holanda. Um vírus relativamente comum que, em geral, causa sintomas leves, como tosse, febre e congestão nasal. Entretanto, atualmente, tem sido responsável pela alta de casos na China, principalmente entre crianças.
Após a Covid-19, o mundo se vê preocupado com a possibilidade de propagação de novos vírus. No entanto, a situação com o metapneumovírus é completamente diferente. Ele é um velho conhecido dos cientistas. Já o Sars-CoV-2, que causou a pandemia, era uma nova cepa de coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos", explica a pesquisadora Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)
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